Ele está virando o queridinho de Guarulhos e conquistou ainda mais fãs na noite do segundo dia de desfile do Maia Fashion, evento de moda realizado pelo Parque Shopping Maia, com organização da Lago Eventos/É! e assessoria artística de Flavia Mesquita. Quem é ele? Julio Rocha, que arrasou na passarela e ainda, como de costume, atendeu todas as pessoas que foram ali para vê-lo. Conclusão: saiu do shopping mais de uma hora da manhã. Em entrevista concedida a revista É! logo depois do desfile, mostrou toda sua simpatia, brincou com os jornalistas e elogiou a cidade. “Achei Guarulhos um pouco mais organizada, é engraçado falar isso porque geralmente as cidades vão se desorganizando com o crescimento, talvez, de maneira não muito bem planejada, mas, por alguma razão, achei Guarulhos um pouco mais organizada”. E não foi só a cidade que ganhou elogios, mas também o público guarulhense. “Foi bem legal ver as pessoas. O público costuma tratar bem o artista, com carinho, mas a gente sente algo a mais aqui que não dá para explicar o que é… Vejo as pessoas daqui de uma forma diferente, parece que com um temperamento um pouco mais gentil, um pouco mais educado, essa é a impressão que tenho… Um pouco daquela coisa de interior – óbvio que aqui não é interior -, mas existe essa coisinha gostosa do interior dentro das pessoas… Acho isso bom, me chamou a atenção”. Em cartaz com a peça “Tudo por Ela”, Julio também falou de relacionamentos e, inclusive, afirmou que as mulheres são mais fortes que os homens. Falou ainda de moda, alimentação, da paixão pela Gastronomina e até da forma que encontrou para protestar contra a corrupção de nosso país. Não dá pra perder, né?!
Um dos papéis da moda é criar uma identidade visual. Como descreveria sua identidade visual? Como acha que as pessoas te veem e como quer ser visto? Não tenho ideia de como as pessoas me veem, às vezes me assusto com algumas coisas, como quando dizem: “Ahh, que lindo!” Mas como lindo? Qualquer comentário assim eu não consigo entender muito bem. Uma coisa que não gosto é de roupa muito larga. Não gosto daquelas baby look esquisitas, quase no ombro, mas também não gosto de roupa muito largona. Acho que a roupa quando é mais certinha no corpo, ela te aumenta. E eu queria ser mais alto, não sou, então tenho que me ligar nessas paradas. Tenho 1,80, 1,79… Aí cuido da altura da barra da calça, sei lá, tento cuidar né…
Sua peça “Tudo por Ela” fala da reação masculina quando se termina um relacionamento… Como a peça retrata essa reação? A peça mostra o cara totalmente fragilizado, meio perdido, sem saber, ali se afundando em meio a questionamentos em relação a coisas que ele não gostava, que ela não gostava, a maneira como que se deu o término… E é muito legal ver como o homem fica também. Por exemplo, você vê aquele segurança ali (que estava na sala da coletiva de imprensa), olha ele todo sério e não imagina que um dia um homem daquele vai sofrer por amor. Mas sofre que nem criança, chora, deita na cama e fica chorando…
E como você vê a diferença da reação da mulher e do homem em fins de relacionamentos? Não tem diferença, porque somos humanos. Acho que as mulheres ainda são mais fortes que os homens pra lidar, por exemplo, com término de relacionamentos. O homem fica muito mais perdido, porque acho que o homem é muito mais dependente da mulher do que a mulher do homem, acredito eu. Sei lá, elas são mais fortes.
Para o espetáculo, você escreveu duas letras de músicas. Como aconteceu essa história de compositor? Não sei como aconteceu, queria saber (risos)… Juro, de repente, sento no computador e começo a escrever, mas não sei como se dá. Tem uma música de protesto… Ah, pensando melhor, eu sei. Fico revoltado com a situação do nosso país, com várias questões. Isso me enfurece, daí fiz uma música sobre corrupção e a violência. Achei muito legal compor. Às vezes, tem uma galera de um partido ou outro que vai à peça e levanta querendo discutir comigo. Acho isso o máximo, estou dando minha opinião… Acho que se as pessoas gostam do meu trabalho e sou reconhecido pelo meu trabalho como ator, meu dever é dar alguma espécie de pequeno exemplo com qualquer coisa, ou com sorriso, ou com abraço, carinho, ou respeitando o próximo e até manifestando minha opinião refrente ao nosso país, e faço isso com a minha peça. Apesar de ser uma comédia romântica, arrumei um jeito legal de falar sobre política também.
Você participou do “Super Chef”, do “Mais Você”, e afirmou estar apaixonado pela cozinha. Realmente a Gastronomia virou paixão? Virou, mas não manjo nada. Por dia, acho que a gastronomia me toma de duas a três horas, ou na cozinha ou comprando alguma coisa… Mas vou ter que parar, porque senão vou me afundar, as coisas são caras… Mas cada hora quero fazer uma coisa diferente.
E você tem uma alimentação saudável? Tenho! Não bebo, então acho que ajuda um pouco. Só em alguma festa ou aniversário, mas mesmo assim sou de negar champanhe. Procuro não comer muita fritura, tento dar uma segurada. Não sei até quando, porque amo sorvete e muitas outras coisas… Mas o negócio é fazer atividade física. Faço sempre alguma coisa: corro, faço bike, jogo tênis, pego minha bola e fico jogando na tabela de basquete ou jogo vôlei, alguma coisa eu faço todos os dias.
Fotos Agência E! Comunicação/É!