E ontem, 23, foi a vez de Sheila Mello fazer bonito na passarela da Semana da Moda do Internacional Shopping Guarulhos. Feliz, a moça entrou toda simpática, conquistou o público e ainda dançou a música que marcou uma das fases de sua vida: “A nova loira do Tchan”. Antes do desfile, ela (que este ano participou do Bloco da Asinha aqui na cidade), conversou com a É!. Num bom bate-papo, a loira (casadíssima com Fernando Scherer, com quem tem a filha Brenda) contou que família é prioridade, que se sentiu um peixe fora d’água quando atuou na novela “Ribeirão do Tempo”, da Record, que já deu bola fora quando o assunto é moda e ainda revelou sua intenção de partir para um projeto onde possa falar do universo da dança. Hoje, Sheila faz aula de stiletto, zouk, e street jazz, mas confessa que nunca gostou de balé. “Fiz balé há muito tempo, mas nunca gostei. Agora dançar é minha vida, posso estar lá de bengalinha e estarei dançando”. Quer saber mais? Então vem!
Carnaval
“Achei uma delícia participar do Carnaval em Guarulhos. Acho essa festa muito democrática, gosto dessa coisa de quando você pega as pessoas na rua e elas vão acompanhando. Fiz muito tempo o Carnaval de Salvador e também dentro dos sambódromos, mas acho que essa coisa de Carnaval de rua tem isso de levar todo mundo, que é o sentido real da brincadeira”.
Moda
“Quando alguém que me auxilia dou um respiro, não sou aquela pessoa que sei todas as tendências, não sou referência. Gosto de ter amigas que saibam… A filha do Fernando, por exemplo, faz faculdade de Moda, então, às vezes, peço conselhos para ela, dicas, porque já dei muita bola fora em relação à moda. Gosto quando as pessoas se vestem do jeito que elas gostam, criam identidade… Quando tem alguma coisa na moda, aquela peça que amo, aí ok, vira amor. Não gosto de olhar o Instagram e ver todo mundo igual. Acho que o Brasil tem tantas qualidades… Quando sai uma coleção, a pessoa tem que se achar dentro dela, achar sua personalidade”.
Identidade visual
“A gente se comunica com tudo: com as palavras, com o gestual e, com certeza, a roupa também é uma maneira de se comunicar. Acho importante criar uma identidade visual. No meu caso, quando as pessoas me olham já têm uma imagem pré-concebida, porque trabalho publicamente, então todo mundo já imagina a loira de baby liss. Fica um pouco mais difícil porque atuo muito com o profissional, mas se você me encontrasse na minha chácara a realidade seria outra. Tenho personal stilist para fazer alguns trabalhos específicos. Na verdade, tenho amigos como o Lucas Vasconcelos, que sempre assina algumas produções minha. Faço o quadro “Elas querem saber” (no ‘Programa Raul Gil’, no SBT), que agora vai voltar, e ele já separa as produções para mim. Sempre tenho essas pessoas para me ajudarem. No quadro, eu e mais três meninas entrevistamos convidados… Estamos gravando a dois meses. Fiz Psicologia Bioenergética e gosto dessa coisa de escutar a pessoa, de conhecer, de ser curiosa. Sou curiosa com o ser humano, gosto de ser humano…. Tem gente que a gente percebe que não gosta, né?! Eu gosto, sempre tive essa curiosidade… No programa, posso atuar um pouquinho nessa área. Mas quero seguir minha carreira como preparadora corporal, que mexe com gente também”.
Teatro
“É muito difícil fazer teatro, porque toma minha vida familiar. O Fernando trabalha, eu também trabalho e nos finais de semana a gente gosta de ir para a chácara ou viajar, porque a Brenda virou a prioridade da família, virou o núcleo, então está bem difícil. Recebi um texto essa semana, mas até falei para o diretor que se fosse pensar em alguma coisa seria terça ou quarta… Na quinta, sexta, sábado e domingo não estou disponível, porque minha família é prioridade.
Cinema
“No cinema tive duas experiências, dois curtas-metragens. Fiquei muito curiosa pra fazer um longa, mas tive a experiência na Record com a novela (‘Ribeirão do Tempo’) e me senti um peixe fora d’água. Foi uma sensação e quando se fala em sensação é meio subjetiva. Não tinha propriedade, não tinha o lugar de conforto que o palco me dá com a dança com o teatro, mesmo eu sendo atriz. Pra mim, atuar no palco é muito mais fácil do que com as câmeras. Pisei com quatro anos no palco e nunca mais parei na minha vida, então o palco é minha segunda casa e quando me vi com as câmeras foi muito ruim a experiência”.
Planos
“Estou no SBT e também quero pesquisar alguma coisa que posso fazer com a dança. Isso é um debate em casa… Penso em alguma coisa na internet, um espaço que fale de dança; não vejo isso na televisão, esse espaço aberto… A gente vê outras coisas. Aí me perguntam: Você quer ser entrevistadora? Não, não é isso que eu quero, quero falar do universo da dança e buscar um formato onde eu consiga fazer isso. Está encaminhando para ser na internet”.
Por Kelly Saito
Fotos Agência E! Comunicação