Ela é uma graça, toda simpática e vem fazendo bonito como repórter investigativa do programa “Cidade Alerta”, apresentado por Marcelo Rezende, na Rede Record. E ela é guarulhense! Seu nome? Lilliany Pereira do Nascimento. Jornalista de 25 anos, a moça vive em meio a diversos casos policiais, mas ainda assim afirma ser sempre positiva, levando tudo pelo lado bom. “A vida já nos mostra tantas coisas ruins, por isso, procuro sempre ser leve”. Aqui, a repórter nos conta um pouquinho mais de sua profissão, incluindo o apelido de “Capitão Nascimento”, que ganhou do apresentador Marcelo Rezende. Vem ver!
Você lida com situações complicadas diariamente e, pelo que me parece, consegue sempre manter a calma e o sorriso no rosto. O que te move? Sou movida pelo amor: o amor da minha família que está sempre comigo, meus pais e meus dois irmãos que me dão força para lutar pelo que quero; eles estão sempre me apoiando. O meu namorado também faz parte disso e me acompanha sempre. Eles são o meu combustível para a vida.
O que poderia destacar em sua vida profissional? Até o momento, o que mais me marcou foi a cobertura do caso do zelador Jezí Lopes, que foi morto pelo vizinho após uma discussão banal, em junho de 2014. Fiquei mais de um mês entrando ao vivo e falando sobre o caso, e quando o assassino foi preso o “Cidade Alerta” estava no ar. Quando ele estava saindo da viatura, fui na direção dele e comecei a entrevistá-lo. Aquilo me marcou muito, pois horas antes ele estava tentando se desfazer do corpo e a frieza dele me espantou.
Por que o apelido de “Capitão Nascimento”? Comecei a estagiar com Marcelo Rezende no “Cidade Alerta” em 2012. Era produtora dele, segurava as dálias, que para quem não conhece são as cartolinas com informações que ajudam o apresentador na hora de falar, e o Marcelo sempre gostou disso. No meu primeiro dia de trabalho, ele me pediu uma informação e perguntou meu sobrenome. Respondi que era Nascimento. Logo em seguida ele falou no ar: “A minha produtora Lilliany Capitão Nascimento me ajuda muito aqui”. Ele se inspirou no filme “Tropa de Elite”, onde o protagonista é o Capitão Nascimento, e também por eu gostar de trabalhar com jornalismo investigativo. A partir daí o apelido pegou e não saiu mais de mim (risos).
Fotos Gustavo Duran e arquivo pessoal