Gente linda e querida,
As festas de final de ano costumam trazer alegria, Porém, para os donos de pets, elas podem se tornar motivo de apreensão devido ao medo que alguns cães podem desenvolver em relação a certos barulhos fortes – entre eles, os dos fogos de artifício. O que é possível fazer para lidar com os pets filhotes ou adultos, calmos ou agitados, que se assustam com esse tipo de ruído?
“Os cães possuem uma audição muito mais sensível que a humana, por isso conseguem captar os sons com uma intensidade bem maior. Sendo assim, é importante tomar algumas precauções nas situações em que há barulho excessivo, como no caso dos fogos de artifício”, explica Cleber Santos, adestrador e especialista em comportamento animal, que está à frente da equipe Comport Pet.
Existem alguns métodos para acabar com a fobia do cão em relação ao barulho dos fogos, que devem ser aplicados desde que o pet é filhote. “Quanto mais cedo o dono se propuser a acalmar o cão em meio a barulhos intensos, como o de fogos de artifício, trovões ou até mesmo os sons do trânsito, como de motores de motocicletas, mais fácil será obter os resultados desejados”, Cleber comenta.
O especialista explica como ajudar o cão a perder esse medo:
1 – Comporte-se com naturalidade em meio aos barulhos: Uma dica importante para acalmar o animal nas festas de fim de ano, segundo Cleber, é o dono comportar-se normalmente e não demonstrar preocupação. “O comportamento do dono têm uma influência direta no humor do cão. Se, no momento em que o animal estiver com medo, o dono fizer carinho e lhe der recompensas para tirar a atenção do barulho, o animal entenderá que é correto ficar assustado e manterá tal comportamento. O cão precisa entender, desde cedo, que não precisa sentir medo do barulho dos fogos.” afirma Cleber.
2 – Dessensibilize seu pet ao som: Em dias tranquilos e próximos da semana das festas, coloque sons de fogos de artifício para seu cão ouvir, e reserve esse mesmo tempo também para brincadeiras e descontração. Isso fará com que ele associe o barulho do qual tem medo a algo positivo, e fique mais calmo quando chegar a hora dos fogos na noite de Natal ou Ano Novo.
3 – Controle o a intensidade do barulho: Faça o que for possível para abafar o barulho dos fogos vindos da rua, para que ele não fique intenso demais. Às vezes, o próprio som da televisão de casa ou do ventilador pode ajudar a tirar a atenção do cão do barulho dos fogos de artifício. Manter o pet dentro de casa e fechar as janelas e as portas também pode ser útil nessa hora.
4 – Faça companhia ao seu cão: Evite deixar seu pet sozinho em casa nesses momentos, e se assegure de deixá-lo em um local em que não haja riscos. “Quando o cão fica com medo, ele pode entrar em estado de pânico e tentar fugir, o que pode ser perigoso, por isso é importante fazer com que ele se sinta seguro. Caso o dono precise sair de casa ou viajar, o ideal é recorrer a um hotel para cães que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais.” explica Cleber Santos.
5 – Consulte um profissional: Quando o medo do cão for muito acentuado, aproximando-se de uma fobia e fazendo com que ele adote um comportamento fora do comum ao ouvir fogos, o mais recomendado é consultar um adestrador profissional, para que este possa diagnosticar a causa do problema e tratar seu cão com técnicas adequadas, sempre com carinho e atenção.
Sobre a Comport Pet – A Comport Pet utiliza uma metodologia de trabalho com os animais baseada em quatro pilares: carinho, atividade física e mental, disciplina e sociabilização. Seu lema é: Queremos que você e seu animal de estimação tenham uma convivência saudável e feliz. A equipe, amplamente treinada em comportamento animal e dirigida pelo experiente adestrador Cleber Santos, oferece uma gama de serviços que inclui desde a adaptação de filhotes e adestramento de animais adultos, até passeios em matilha para sociabilização, hospedagem, musicoterapia, condicionamento e consultoria para proprietários e pet shops. A Comport Pet inaugurou em 2016 a Creche e Centro de Treinamento Comport Pet, na Rua Getúlio Vargas Filho, 41, no Jabaquara, em São Paulo.