Essa já é uma discussão antiga e que ainda gera dúvidas.
Mas a resposta, em geral, é sim. Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.
Segundo pesquisadores, o café merece lugar de destaque no seleto rol dos alimentos funcionais. É que, além de oferecer nutrientes, ele contém substâncias capazes de reduzir o risco de doenças. Observaram, também, uma boa atuação no fígado e proteção contra o desenvolvimento de tumores.
Na verdade, essas pesquisas são para a população em geral: para saber se o café faz bem ou mal para você individualmente, é importante perceber como você se sente depois de tomar. A individualidade sempre prevalece diante das pesquisas gerais.
Esses benefícios que o café traz a saúde são decorrentes dos antioxidantes contidos na bebida, que são eles: ácido clorogênico, ácido cafeico, o ácido ferúlico e o ácido p-cumárico.
Além da cafeína, a fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais. Contém aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo. É também rico em antioxidantes.
Em doses moderadas, a cafeína traz benefícios para o organismo, como diminuir a sensação de fadiga e sonolência, aumentar a capacidade de processamento mental e aumentar a irrigação coronária, além de exercer uma função de vasoconstrição do sistema vascular cerebral. Além disso, a cafeína também tem características analgésicas, agindo na inibição da ação de uma enzima chamada fosfodiesterase, envolvida no processo de dor. Por isso são vários os medicamentos que a colocam como ingrediente em suas formulações – especialmente os para dor de cabeça. A cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça. Por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça.
Embora o processamento preserve boa parte das substâncias benéficas, é o grau de torrefação que determina a quantidade dessas substâncias. Quanto menor a torra, maior o número de compostos fenólicos e de nutrientes encontrados na bebida.
Para que o café seja benéfico, esse café deve ser de qualidade, de preferência orgânico e moído na hora ou há pouco tempo. E se o café for de qualidade você não irá sentir necessidade de colocar açúcar.
A diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Por isso é bom consumir o café moderadamente. Exagerar na dose pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.
Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, a entidade alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas). O ideal é distribuir a quantidade entre de manhã e no início da tarde, evitando tomar café após ás 16:00h.
fonte: beleza e saude