Gennnnte,
Aos 38 anos, Cauã Reymond é um dos atores mais disputados no cinema e na tevê No primeiro, carrega um currículo de 21 filmes, em grande parte produções com baixo orçamento que lhe permitiram mostrar em personagens nada óbvios que seu talento vai muito além da tão famosa bela figura. É o caso de “Piedade”, que estreia no ano que vem trazendo uma cena tórrida protagonizada por ele e pelo ator Matheus Nachtergaele.
Na televisão, ele vem emendando séries que experimentam novas linguagens, aclamadas pela crítica e abraçadas pelo público, como em breve todo mundo vai poder conferir em “Ilha de Ferro”. Lindo, engajado e boa-praça, o pai de Sophia, de 6 anos, fruto de um casamento com a atriz Grazi Massafera, confirma mesmo tudo aquilo que a gente imagina dele no ensaio de capa da nova edição da revista do shopping CIDADE JARDIM, publicada pelas Edições Globo Condé Nast. A entrevista foi dada ao diretor de redação Bruno Astuto.
SOBRE PATERNIDADE
“Minhas escolhas profissionais estão hoje todas ligadas à paternidade. Acabou aquela coisa de passar um ano fora, não dá mais, porque para mim é muito importante estar perto da minha filha. Meu pai morava em Santa Catarina e não conseguia muito ir ao Rio para me ver. Eu já sou diferente, fico walking distance da minha filha. É o melhor conselho: esteja tão próximos, você e sua ex-mulher, que sua filha ou seu filho vão estar sempre próximos de você”.
SOBRE AS CENAS DE SEXO COM MATHEUS NACHTERGAELE NO LONGA “PIEDADE”
“Estou com medo de criar tanta expectativa sobre isso e no final não ser tanto assim. Vamos ver como vai ser o corte final, que deve ser agora em outubro. Eu encarei a cena da mesmo forma como eu encaro a cena de sexo com uma mulher, na maioria das vezes falando uma piada. Já tinha feito um gay no cinema, também fiz um clipe vestido de mulher, que eu mesmo produzi”.
SOBRE AS MULHERES
“Acho sexy e bonito ver mulher se arrumando, toda aquela preparação, aquele ritual. Fico amarradão”.
SOBRE A IMAGEM DE GALÃ
“Não acredito nem gosto dessa imagem. A gente não pode nem aceitar tanto elogio nem ficar se matando por causa das críticas. Busco esse equilíbrio. Eu me cuido para caramba, sou supervaidoso com a minha saúde, gosto de malhar, de me alimentar bem. Essa coisa de galã é uma função meio dramatúrgica, mas eu fico lisonjeado, a minha mãe também (risos)”.
TERAPIA
“Eu já me dei alta algumas vezes; pouco tempo atrás, voltei (para a terapia). Muitas vezes eu vou à análise mais em busca de uma opinião neutra sobre alguns assuntos do que para necessariamente ficar ali falando que papai fez isso, mamãe fez aquilo”.
SOBRE SER O HOMÃO QUE TODO MUNDO IMAGINA
“Às vezes, eu considero a minha vida no dia a dia muito chata, que os meus personagens têm vidas mais interessantes que a minha. Meus amigos e colegas saem mais, e eu quero ir para casa, tomar um banho, dar uma malhada, fazer uma sauna, ver um filme e estar aqui no dia seguinte. Acabo deixando a parte de maior adrenalina para o trabalho mesmo”.